De fato, a poupança continua sendo o investimento mais escolhido por muitos brasileiros. Aliás, não é de se estranhar, pois, apesar de existirem tantas opções novas no mercado, ainda assim ela mantém sua posição de destaque. Afinal, é curioso perceber como, mesmo que não renda tanto quanto outros produtos financeiros, a poupança segue firme na preferência nacional. Consequentemente, muita gente ainda vê a poupança como sinônimo de segurança e facilidade, talvez por causa da tradição ou mesmo pela praticidade. Neste artigo, então, vamos explorar por que a popularidade da poupança ainda é tão alta, mesmo com todas as mudanças no cenário econômico que, eventualmente, surgem. Ou seja, entenderemos os fatores que explicam esse fenômeno.
- Primeiramente, a poupança é vista como um investimento seguro, principalmente por causa da proteção do FGC e da longa tradição no Brasil. Assim, isso garante uma sensação de estabilidade.
- Além disso, ela é fácil de usar, sem burocracia e sem taxas ou impostos para pessoa física, o que atrai quem não quer complicação. Por isso, muitos preferem essa aplicação.
- Normalmente, a maioria das pessoas conhece primeiro a poupança antes de aprender sobre outras opções de investimento. Desse modo, isso reforça sua popularidade.
- Mesmo com rentabilidade baixa em alguns períodos, a poupança serve bem para quem quer guardar dinheiro para emergências ou pequenos sonhos. Portanto, ela se mostra viável para objetivos variados.
- Em cooperativas de crédito, a poupança pode render mais por causa da distribuição de lucros, de modo que ainda ajuda a economia local.
História e Tradição da Poupança no Brasil
A caderneta de poupança é, sem dúvida, um daqueles hábitos brasileiros que atravessam gerações. Ou seja, seja para os primeiros passos na educação financeira das crianças, ou, portanto, como porto seguro dos aposentados, ela permanece parte do cotidiano de milhões de pessoas.
Origem no Período Imperial e Consolidação
A poupança começou oficialmente lá atrás, em 1861, com a iniciativa do imperador Dom Pedro II, ao criar a Caixa Econômica Federal para estimular o hábito de guardar dinheiro entre os brasileiros. O objetivo era claro: garantir acesso fácil a um instrumento de reserva para quem tinha pouco a investir, com proteção estatal e liquidez. Inclusive, o termo “caderneta” surgiu porque todo investimento vinha registrado num pequeno livro que o cliente levava para casa.
- Em 1861 houve a criação da poupança e suas primeiras regras; os juros eram de 6% ao ano, assim o saque era possível a qualquer momento. Por isso, logo ganhou popularidade.
- No início do século XX, ocorreu a popularização entre camadas mais baixas, ainda que com restrições específicas por gênero e idade. Entretanto, com o tempo, esse acesso foi ampliado.
- Já na década de 1960, o Banco Central trouxe a correção monetária que ajudou a proteger deposições contra perdas pela inflação. Dessa maneira, a poupança se tornou ainda mais relevante.
Mesmo com mudanças econômicas constantes, a poupança foi a primeira conta de muitos brasileiros – ou seja, guardando o salário, o presente de aniversário dos filhos ou o fundo para emergências.
O Papel da Caderneta ao Longo das Décadas
Nos últimos cem anos, a poupança virou símbolo de prudência. Dessa forma, em cada década, as pessoas viam ali uma proteção simples, sem surpresas nem muita burocracia. Muitas vezes, era praticamente o único investimento conhecido por boa parte da população.
A poupança se consolidou como a aplicação básica para quem quer estabilidade e não quer correr riscos. Além disso, até hoje existe o costume de abrir contas de poupança para crianças, para que aprendam o valor de poupar desde cedo. Assim, criou-se uma ligação emocional forte: afinal, todo mundo tem uma história envolvendo essa conta. Além do mais, essa tradição passa de geração para geração.
Tabela: Participação dos principais investimentos dos brasileiros em 2020
| Tipo de Investimento | Participação (%) |
|---|---|
| Poupança | 29,2 |
| Fundos | 4,5 |
| Ações | 3,3 |
| Título público | 2,6 |
| Título privado | 5,0 |
| Previdência | 2,8 |
| Moeda estrangeira | 1,1 |
| Moeda digital | 1,1 |
| Investimento não-financeiro | 5,7 |
Fonte: Anbima/2020
Episódios Marcantes: Confisco e Planos Econômicos
Entretanto, nem tudo foi tranquilidade. Houve períodos de muita tensão, como durante o confisco da poupança no início dos anos 1990. Nessa época, um plano econômico determinou que valores acima de certo limite ficariam bloqueados por mais de um ano, causando protestos e insegurança entre quem dependia desse dinheiro. Por outro lado, a poupança continuou sendo procurada após a normalização do sistema financeiro.
Além disso, os brasileiros atravessaram episódios de hiperinflação e reformas econômicas, que afetaram diretamente o rendimento acumulado na poupança. Apesar de tudo isso, ela nunca deixou de ser um dos investimentos mais acessíveis do país, mantida até hoje justamente por sua tradição e ligação com estabilidade.
- Confisco do governo Collor em 1990, por exemplo, marcou época.
- Mudanças frequentes de regras de remuneração ao longo dos anos também influenciaram.
- Papel marcante em contextos de inflação alta reforçou sua relevância histórica.
No fim das contas, a história da poupança se confunde, inclusive, com as estratégias de sobrevivência financeira de muitas famílias no Brasil. Isso ajuda a entender por que, mesmo com alternativas hoje mais vantajosas no mercado, ela segue firme na preferência de tanta gente.
Segurança e Garantias Como Atrativos de Popularidade
Quando alguém decide deixar o dinheiro parado na poupança, normalmente está atrás de proteção. Apesar de existirem investimentos que pagam mais, a segurança ainda é um dos pontos mais mencionados pelo brasileiro na hora de escolher essa modalidade. Portanto, esse é um fator determinante em muitas decisões e contribui de forma significativa para sua popularidade.
Proteção Pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
Um dos principais motivos para tanta confiança é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Afinal, este fundo cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, caso o banco venha a quebrar. Isso dá uma sensação de blindagem – mesmo diante de crises, o dinheiro fica garantido até esse limite. Muita gente não tem ideia dessa proteção; no entanto, para os que pesquisam um pouco, isso pesa bastante na decisão de manter a grana na poupança. Dessa forma, o fator segurança é reforçado constantemente.
Baixo Risco Percebido Pelo Investidor Brasileiro
É comum ouvir: “Poupança nunca vai quebrar”. Claro, não existe investimento sem risco, mas o risco na poupança é tido como mínimo. Essa percepção vem de alguns pontos práticos. Por exemplo:
- Ela não sofre grandes oscilações de valor; logo, há mais tranquilidade para o investidor.
- Além disso, não depende de situações externas complicadas, como mercado de ações; portanto, há maior previsibilidade.
- Além do mais, tem o respaldo dos bancos e do governo, ou seja, inspira confiança.
No fim das contas, boa parte das pessoas escolhe a poupança não para lucrar, mas para não perder.
Tradição Associada à Segurança Financeira
A popularidade da poupança está, claramente, ligada ao costume das famílias de passar essa ideia de segurança de geração em geração. É aquele exemplo clássico: os pais abrem a primeira conta para os filhos, já ensinando que ali está um lugar “seguro” para guardar uns trocados que podem ser úteis depois. Além disso, essa cultura do cuidado financeiro é reforçada em diferentes fases da vida.
Quando a dúvida aperta, muita gente lembra logo da facilidade de acessar a poupança – sem estresse com papéis, contratos, ou medo de perder tudo da noite para o dia. Por consequência, essa facilidade ajuda a consolidar o hábito.
Até as regras de saque rápido ajudam a reforçar o sentimento de proteção. Assim, com todo esse conjunto de garantias, dá para entender por que a poupança ainda é vista, por muita gente, como o cofre mais confiável. E agora, sobretudo com as iniciativas do governo para liberar o uso dos recursos em novos modelos de crédito, como o compulsório da poupança, o assunto segurança está mais em pauta do que nunca.
Simplicidade, Facilidade de Uso e Acessibilidade
A caderneta de poupança conquistou espaço principalmente porque não exige quase nada do usuário. Ou seja, não pede grandes conhecimentos, nem valores elevados. Tudo é feito de maneira simples, sem mistérios. Esse é, por consequência, um dos principais motivos para ser o primeiro contato de muitos brasileiros com o mundo dos investimentos. Ou seja, o acesso é realmente facilitado.
Isenção de Taxas e Tributos para Pessoa Física
A poupança tem uma vantagem direta: quem é pessoa física não paga nenhuma tarifa para abrir ou administrar a conta. Aliás, não há taxas de administração, custódia, nem desconto de Imposto de Renda sobre os rendimentos. 👉 Isso dá uma sensação de clareza para o investidor, que não precisa se preocupar com surpresas no extrato. Dessa forma, tudo fica mais transparente.
| Produto Financeiro | Taxa de Administração | Imposto de Renda sobre Rendimentos |
|---|---|---|
| Poupança | Não | Não |
| Fundos de investimento | Sim | Sim |
| CDB | Não | Sim |
Acesso Facilitado para Todas as Faixas Etárias
Você pode abrir uma conta poupança desde cedo: crianças e adolescentes podem ter caderneta em seu nome, desde que um responsável participe do processo. Por outro lado, idosos também não enfrentam dificuldades. Afinal, não há tantas barreiras tecnológicas ou burocráticas. Portanto, o acesso é realmente para todas as idades, o que reforça sua imagem como produto popular. Logo, todo mundo pode participar.
- Não exige renda mínima, então é inclusivo.
- Cadastro simples feito em bancos ou aplicativos; assim, o processo não é demorado.
- Funciona em todos os grandes bancos, o que aumenta a disponibilidade.
- Disponível também em cooperativas, então há diversas opções para o investidor.
Liquidez Imediata e Aniversário da Poupança
Se precisar sacar dinheiro da poupança, o resgate acontece na hora, direto pela internet, aplicativo ou caixa eletrônico. Assim, a liquidez diária é um dos maiores atrativos: não existe carência nem limite mínimo de permanência. Só há uma regrinha: a rentabilidade máxima do mês é garantida se o dinheiro ficar até o “aniversário” da aplicação. Ou seja, sempre que faz um depósito, aquele valor recebe juros no mesmo dia do mês seguinte. Por esse motivo, vale a pena se organizar com datas de depósito e saque.
Deixar o dinheiro na poupança não exige estratégia elaborada, nem que você fique monitorando o mercado. O importante é lembrar do aniversário para aproveitar o rendimento mais cheio – o resto é fácil e prático.
Em resumo, a poupança agrada porque é fácil de usar, sem custos escondidos. Portanto, atende brasileiros de qualquer geração que querem guardar seu dinheiro sem complicação. Ou seja, proporcionam comodidade para o dia a dia.
Educação Financeira e Comportamento do Investidor Brasileiro
É curioso como a poupança, apesar de pagar menos que outras opções, continua ocupando um espaço gigante no bolso dos brasileiros. O segredo está em muitos fatores ligados à formação da nossa cultura financeira e, claro, às emoções envolvidas na hora de escolher onde guardar dinheiro. Dessa forma, a escolha muitas vezes é emocional.
Falta de Conhecimento Sobre Outras Opções
Muita gente simplesmente não conhece alternativas mais rentáveis ou sequer entende como comparar investimentos. Isso acontece, sobretudo, por vários motivos:
- Ausência de educação financeira formal nas escolas, que dificulta a compreensão das diferenças entre produtos.
- Dificuldade de acesso, por exemplo, a informações simples e confiáveis, o que afasta interessados.
- Temor de perder dinheiro em produtos desconhecidos, de modo que a cautela se sobrepõe.
A limitação no acesso à informação mantém a maioria presa ao que é mais simples, seguro e conhecido, como a poupança.
Função Pedagógica da Poupança na Popularidade
Muitos brasileiros aprendem desde cedo a guardar dinheiro começando pela poupança. Seja aquele primeiro presente do avô ou o dinheiro guardado para alguma emergência, o hábito começa cedo. Assim, desde o início, o ensino do valor de economizar é passado adiante.
- Pais e avós incentivam abertura de caderneta desde a infância; por isso, o costume é forte.
- O saldo na poupança é visto como conquista e disciplina, inclusive para os mais jovens.
- Serve como “laboratório” para aprender noções básicas de juros e organização financeira, possibilitando maior conhecimento para o futuro.
Mesmo não trazendo grandes retornos, a poupança funciona, acima de tudo, como uma primeira lição prática sobre guardar dinheiro. Em outras palavras, é uma escola financeira muito comum no Brasil.
Influência de Gerações Mais Antigas
A tradição igualmente pesa no comportamento do investidor brasileiro. Normalmente, famílias costumam recomendar aquilo que viveram e consideram “seguro”: ou seja, há uma forte influência dos exemplos e vivências dos mais velhos.
- Gerações que viveram planos econômicos, inflação alta e confisco ainda enxergam a poupança como porto seguro. Portanto, continuam indicando para filhos e netos.
- O medo de perder o pouco que se tem faz as pessoas preferirem o caminho já testado pela família; assim, evitam riscos.
- Pessoas mais velhas tendem a ser mais conservadoras e, além disso, passam esse conselho adiante, perpetuando o modelo.
Em resumo, por trás da popularidade da poupança está, principalmente, um contexto forte de tradição, emoções e o modo como o brasileiro sente e pensa sobre dinheiro. A mudança desse cenário pode levar tempo, todavia, começa finalmente a acontecer, à medida que a educação financeira ganha espaço nas conversas do dia a dia.
Rentabilidade e Regras de Remuneração da Poupança
A poupança é vista, muitas vezes, como a alternativa mais simples de guardar dinheiro; ainda assim, a forma como ela rende e as regras por trás desse retorno podem pegar muitos de surpresa. Portanto, vamos entender melhor esse universo, já que ele influencia na decisão dos investidores.
Como Funciona a Rentabilidade Hoje
Desde 2012, a remuneração da poupança mudou e hoje depende do patamar da Selic, a taxa básica de juros do país. As regras são simples — contudo, nem sempre claras para todos:
- Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Assim, o rendimento aumenta em períodos de juros elevados.
- Se a Selic fica igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento é de 70% da Selic mais TR. Ou seja, a variação depende do cenário econômico.
- Para depósitos antes de 4 de maio de 2012, a regra antiga (0,5% ao mês mais TR) vale até hoje. Por isso, é importante observar a data do depósito.
Tabela resumindo as regras:
| Condição | Regra de Rentabilidade |
|---|---|
| Selic > 8,5% a.a. | 0,5% ao mês + TR |
| Selic ≤ 8,5% a.a. | 70% da Selic + TR |
| Depósitos antes de 2012 | 0,5% ao mês + TR |
Comparação Com Produtos de Renda Fixa
A verdade é que a poupança já foi mais vantajosa em outros tempos. Entretanto, hoje ela costuma ficar atrás de outros produtos de renda fixa, especialmente em cenários de alta inflação. O investidor tem opções similares em praticidade e segurança, embora que rendem mais. Contudo, por desconhecimento ou receio, muitos não trocam de alternativa.
Principais diferenças:
- CDBs costumam oferecer taxas maiores, principalmente em bancos digitais e cooperativas. Dessa maneira, podem ser mais rentáveis.
- Fundos de renda fixa podem acompanhar melhor a inflação, mesmo com imposto. Assim, protegem melhor o poder de compra.
- Tesouro Selic paga rentabilidade diária e é tão seguro quanto a poupança, protegido pelo Tesouro Nacional. Portanto, é uma alternativa interessante para perfis conservadores.
Limitações: Rentabilidade Real Baixa em Alguns Períodos
Apesar de ser considerada um porto seguro, a poupança tem um problema: o rendimento real (descontando a inflação) pode ser negativo em alguns anos. Ou seja, o dinheiro guardado perde valor de compra com o tempo. Portanto, é importante acompanhar o cenário econômico constantemente.
Veja uma tabela dos últimos anos:
| Ano | Rentabilidade Poupança | Inflação (IPCA) | Rentabilidade Real |
|---|---|---|---|
| 2023 | 8,03% | 4,62% | 3,41% |
| 2022 | 7,90% | 5,79% | 2,11% |
| 2021 | 3,69% | 10,06% | -6,37% |
| 2020 | 2,11% | 4,52% | -2,41% |
| 2019 | 4,26% | 4,31% | -0,05% |
É importante ficar atento, pois em certos anos, manter dinheiro só na poupança significa perder poder de compra. O rendimento não acompanha o aumento dos preços mesmo que o valor depositado pareça crescer. Por isso, diversificar faz sentido.
No fim das contas, a simplicidade da poupança é seu maior trunfo, além disso, pode sair caro para quem busca fazer o dinheiro render de verdade no longo prazo.
Vantagens Específicas em Cooperativas de Crédito
Rentabilidade Adicional por Distribuição de Lucros
Uma das grandes diferenças, portanto, quando você opta por aplicar sua poupança em uma cooperativa de crédito é a possibilidade de receber uma remuneração maior. O associado participa diretamente dos lucros da instituição, o que significa um rendimento extra além daquele já previsto nas regras da poupança. Essa fatia dos resultados, proporcional ao saldo médio, acaba tornando a cooperativa mais atrativa quando comparada a bancos tradicionais. Ou seja, existe mais um motivo para considerado esse tipo de instituição.
Aqui estão os fatores que explicam essa vantagem:
- Participação nos lucros anuais da cooperativa, ou seja, o cooperado vê o resultado retornar para si.
- Valor depositado pode render mais do que a poupança comum, portanto, acaba sendo mais vantajoso.
- Incentivo à permanência do investidor, assim, o relacionamento se fortalece.
| Local de Investimento | Participação nos Lucros | Rentabilidade Poupança |
|---|---|---|
| Banco Tradicional | Não | Regra padrão |
| Cooperativa de Crédito | Sim | Regra padrão + lucros |
Na prática, guardar dinheiro na poupança dentro de uma cooperativa é como investir no seu próprio negócio: quanto melhor a instituição anda, mais o associado ganha.
Estímulo à Economia Regional
Outra característica marcante das cooperativas é que o dinheiro investido nelas costuma circular e fortalecer a economia local. Isso acontece porque essas instituições, quase sempre, focam em financiar pequenas empresas, produtores rurais ou projetos da comunidade. Portanto, ao aplicar na poupança da cooperativa, você ajuda a desenvolver o lugar onde vive. Ou seja, o recurso volta para o seu bairro ou cidade.
- Apoio a pequenos negócios e agricultores, o que incentiva o crescimento da comunidade.
- Reforço da geração de empregos na região, portanto, beneficia inúmeras famílias.
- Melhoria de serviços e infraestrutura locais, auxiliando o progresso coletivo.
Esse ciclo de benefícios locais é, sem dúvida, um dos motivos de tanta fidelidade dos membros.
Garantia Pelo Fundo Cooperativo de Crédito
Muita gente acha que só o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) protege aplicações financeiras. No entanto, cooperativas contam com seu próprio mecanismo de proteção, chamado Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Ele garante que o dinheiro da poupança está protegido até determinado valor, tal qual nos bancos tradicionais. Consequentemente, essa segurança dá tranquilidade mesmo para quem não tem familiaridade com cooperativas. Portanto, o investidor conta com proteção adicional.
- Cobertura em caso de problemas financeiros da cooperativa; assim, o risco é minimizado.
- Assegura depósitos até o limite estipulado, então o poupador pode ficar sossegado.
- Reforça a confiança do investidor no sistema cooperativo, incentivando o engajamento.
Se você busca diversificar aplicações com rendimento mais justo, apoiar sua comunidade e ainda contar com proteção, a poupança em cooperativa faz sentido para objetivos de curto ou médio prazo. Nesse contexto, vale considerar essa alternativa.
Motivações para a Utilização e Preferência pela Poupança
Reserva de Emergência e Sonhos de Consumo
A Poupança se consolidou como primeira escolha para quem busca guardar dinheiro para situações inesperadas ou para conquistar um objetivo maior, como comprar uma casa, trocar de carro ou bancar uma viagem. Guardar o dinheiro ali é diferente de deixar no bolso: o valor fica protegido, pode ser resgatado a qualquer momento e, geralmente, não se mistura com o orçamento de gastos do mês. Esse hábito de separar uma quantia como colchão financeiro é o que sustenta a Poupança como queridinha de tanta gente até hoje. Portanto, funciona como reserva estratégica.
- Serve tanto para emergências quanto para realizar sonhos. Ou seja, tem múltiplos propósitos.
- Permite depósitos de valores baixos, começando já com pouco. Por isso, é acessível a todos.
- Ajuda a criar disciplina financeira sem exigir habilidades técnicas, facilitando a organização das finanças.
Por mais que existam alternativas com maior rendimento, para algumas famílias, ter o dinheiro da reserva pronto e disponível gera uma sensação de paz e segurança difícil de abrir mão. Portanto, a segurança pesa mais.
Acesso Para Pequenos Investidores
Nem todo mundo tem dinheiro sobrando pra aplicar em investimentos cheios de regras ou burocracias. Na Poupança, basta poucos reais para começar, não tem taxa de abertura nem cobrança para sacar ou manter o valor. Isso atrai quem está começando no mundo dos investimentos e quem prefere soluções mais diretas. Além disso, este acesso fácil incentiva o hábito de poupar desde cedo.
Tabela: Comparativo de Acesso Inicial
| Tipo de Investimento | Valor Mínimo Inicial | Cobrança de Taxas |
|---|---|---|
| Poupança | R$ 1,00 | Não |
| Tesouro Direto | R$ 30,00 | Pode ter |
| CDB | R$ 100,00 | Pode ter |
Para muita gente, o simples já resolve: abrir a conta, transferir o dinheiro e pronto, sem preocupação com documentos extras ou taxas escondidas. Assim, todo mundo consegue começar a investir de maneira descomplicada.
Preferência em Situações Econômicas Incertas
Durante períodos de instabilidade econômica, crises ou mudanças rápidas de cenário, é comum o brasileiro recorrer à Poupança. A combinação de liquidez (pode sacar quando quiser), garantia até R$ 250 mil pelo FGC e ausência de impostos tornam o produto uma espécie de “porto seguro” na cabeça de muitas pessoas. Dessa forma, a opção pela poupança é reforçada em tempos difíceis.
Alguns motivos que justificam essa postura:
- O histórico de turbulências econômicas deixa o investidor mais cauteloso, então ele prefere não arriscar.
- Medo de perder dinheiro em produtos de risco ou pouco conhecidos contribui para manter o hábito da poupança.
- Facilidade para movimentar os recursos rápido, sem perder rendimento, também influencia a decisão.
Mesmo quando a inflação aperta e a rentabilidade não acompanha, a familiaridade e o sentimento de proteção ainda pesam mais do que possíveis ganhos maiores em produtos complexos. Ou seja, o emocional muitas vezes é determinante.
No fim das contas, o papel da Poupança não é só guardar dinheiro: ela serve pra dar tranquilidade e funcionar como porta de entrada pro universo financeiro. E, para muita gente, só isso já basta. Assim, a tradição se mantém forte.
Conclusão
No fim das contas, a poupança segue firme como a escolha de muita gente no Brasil, mesmo que existam tantas opções novas no mercado. Sob essa perspectiva, é fácil de entender, não tem burocracia e, além disso, qualquer um pode começar com pouco dinheiro. Isso pesa bastante, principalmente para quem não tem tempo ou paciência para estudar outros investimentos. Além disso, a tradição fala alto: muita gente cresceu ouvindo que poupança é sinônimo de segurança. Claro, hoje em dia existem alternativas que rendem mais e também são seguras. Contudo, mudar de hábito não é tão simples assim. No fundo, a popularidade da poupança mostra como o brasileiro ainda valoriza praticidade e confiança na hora de guardar dinheiro. Talvez, com mais informação e acesso, as pessoas comecem a explorar outras opções. Contudo, por enquanto, a velha caderneta ainda tem seu espaço garantido e, portanto, não deve desaparecer do cenário tão cedo.
Perguntas Frequentes
Por que a poupança é tão popular entre os brasileiros?
Na verdade, a poupança faz parte da vida dos brasileiros há muito tempo. Ela foi criada ainda na época do Império e, desde então, ficou conhecida por ser simples, segura e acessível. Dessa maneira, muitas pessoas aprendem desde pequenas a guardar dinheiro nela, seguindo o exemplo de pais e avós. Ou seja, além da facilidade, a tradição pesa muito.
A poupança é realmente segura?
Sim, a poupança é considerada uma das opções mais seguras. Afinal, ela é protegida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R$ 250 mil por pessoa se o banco tiver problemas. Por isso, muita gente confia nela para guardar suas economias, especialmente em momentos de incerteza.
Qual é a principal vantagem da poupança?
A principal vantagem é a facilidade de usar. Em outras palavras, não tem taxa, não tem imposto para pessoa física e qualquer um pode abrir uma conta, até crianças. Além disso, é possível sacar o dinheiro a qualquer momento, sem burocracia. Por esse motivo, ela é indicada para quem quer simplicidade.
A poupança rende bem?
A rentabilidade da poupança não é das maiores. Em muitos momentos, ela rende menos do que a inflação, o que faz o dinheiro perder valor com o tempo. Existem outros investimentos de renda fixa que podem render mais; no entanto, a poupança continua sendo escolhida pela praticidade e segurança. Enquanto isso, quem opta por ela precisa refletir sobre seus objetivos.
Por que tanta gente ainda prefere a poupança mesmo existindo outros investimentos melhores?
Em geral, muita gente não conhece outras opções ou acha complicado investir em outros produtos. Além disso, a tradição e o costume de ver pessoas próximas usando a poupança faz com que ela continue sendo a primeira escolha de muitos brasileiros. Assim, enquanto não houver mais informação e incentivo à diversificação, a poupança deve seguir firme.
O que muda ao investir na poupança de uma cooperativa de crédito?
Nas cooperativas, além da segurança, o investidor pode receber uma parte dos lucros da instituição, portanto, esse detalhe pode aumentar o rendimento. O dinheiro aplicado também ajuda a fortalecer a economia local, pois é usado em projetos da região. Dessa modo, investir em cooperativas traz benefícios não só individuais, como também coletivos.















